segunda-feira, 30 de julho de 2012

30.07


Minha cabeça se constitui de monstros e dragões, que me corrompem. Perco-me por eles. Volto aos sonhos, caio em buracos. Não sei ultrapassar.
Se me solidifico, quero derreter; se estou líquido, sou incolor.
Arre, nunca estou aqui. É essa dor de nunca ser. As pessoas me olham, observam, pensam sobre. Minha face se transformas em meus monstros e dragões interiores.
Cálcio.
Não suporto  mais, fecho meus olhos e atinjo o obscuro, sozinho. Posso tocá-lo, mas não o sinto. Perco-me nesse corpo frio, sou sensível à cores, mas não as possuo. Sobem à cabeça.


2 comentários:

Paula Barros disse...

Lendo alguns dos seus textos. Gosto desta forma de escrita, talvez me identifique com um tipo de angústia contida nos textos.

dimaisdibao.blogspot.com disse...

As coisas que passam na cabeça, nossa! Mas você soube captar o momento, o que não é nada fácil. Parabéns!

Eles