Dois minutos de choque corporal, guerra de bunda, costas, pernas.
O silêncio chega, inunda meu quadrado vazio, não consigo falar, pensar, respirar. Deixo a lembrança me levar. Volto para uma outra noite, vivo tudo de novo de uma outra forma, tudo sendo, como nunca foi. Pelado me encontro no meu quarto, um mapa de lembranças no meu corpo, pontos azuis, marrons, vermelhos. Ligações estrangeiras. Meu óculos fica na mesa, não preciso dele agora. Quero enxergar com os meus olhos, aqueles que me foi dado. Se eles tem deficiência não é por acaso. Preciso aceitá-los.
preparo minha cafeína matinal e ascendo meu tabaco nicotinado para uma vírgula no meu dia.
2 comentários:
Muito bom seu texto
Saudações, eu tanto admiro a sua consciência, de expressão muito natural ... nice!
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