domingo, 26 de junho de 2011

alguma tristeza está em mim. não reconheço. falho mais uma vez.

Eu sei que aquela rosa, plantada a algum tempo ainda está lá, triste, mas não morta. Sua pétalas, doces, pedem por água. Não há mais fotossíntese nessa terra. Até quando Meu Deus? Ah, chorar não alimenta flores. É inevitável, morre- se quando não há nutrientes.

Há uma tristeza neste adubo. Uma tristeza completamente famosa, uma dor desconhecida. Até quando terei que ver filmes de lembranças, ouvir músicas sem saber que sensação é essa. Quem é este que me persegue nos reflexos desta casa do campo?

Vai Madalena, persegue. Vai Madalena, corre. Cansei de enfraquecer sob a luz do dia, sob a luz desta lua. Não dá para contemplar o universo apenas. Quero o toque.

Não é reclamação, não é dizeres comum. Mas chega uma hora que você torna- se big bang. É toda aquela dor de musculo, de corpo, de alma sai pra fora. Vai pro mundo. Alcança as raizes deste chão. Ah moça de olhos azuis. Olha para mim. Eu tenho flores, tenho o vaso, mas não há este nutriente de seus olhos nos meus.

Não consigo fotossíntese nú. Não consigo ser fotossíntese. Sentimento do mundo. Sentimento obscuro.

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Eles