segunda-feira, 5 de julho de 2010

resolvi escrever (e talvez cheio de erros ortográficos)

Ele não pensou duas vezes, simplesmente jogou sua testa num impulso que seu corpo todo foi a frente, dando de frente ao único espelho do quarto. Sua testa controlava seus movimentos e seus olhares. Ali, era o momento que ele enfrentava seu maior medo: ele mesmo. Encarar naquele momento foi a pior coisa.

Não sei dizer se ele pensou, o que pensou. Ele só tinha um sentimento, um sentimento que voltou a pertencer seu corpo e alma nos últimos meses. A fuga. Ele sabia, sempre soube que ali não era o lugar dele. Aquele lugar lhe faz mal, vai corroendo aos poucos, e é graças a seus refúgios secretos que ele respira. Um ar que ora é puro e iludido e ora é poluído e cheio de risos sarcásticos.

Seus olhos andavam num movimento frenético, não eram linear, não tinha direção. Derrepente tudo apagou. Ele se jogou, pra aonde ele não sabia o que lhe esperava. Veio ao seu encontro um chão gelado cheio de monstros reais que começaram a despir o moço que anda perdido pela vida. Nú, era puro e sem sentimentos. Pena ter durado cinco segundo, pois logo veios os espelhos, e ele se observando nú foi como um pesadelo. Não por sua fisionomia desgastada, e sim por ver quem ele realmente era. Os vultos perseguiam no chão, e derrepente a água caiu na cabeça ensanguentada, e aquela água de vidro era o que ele chamava naquele momento de eu-despedaçado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Só tenho uma coisa a dizer: CONTINUE! :)

Cê escreve muito bem!
Hugs

Eles