quarta-feira, 11 de novembro de 2009

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apaguei sutilmente de minha terra
toda aquela gente de berros e gritos,
os sem- alma, sem- dor,
seres nativos de tecnologia,
seres de uma terra sem solo.

não creio na fome de educação, nem na sede da vida,
aqui só nasce a desnutrição do ser.

silenciosamente - a falência chega à terra que já não é minha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muita sabedoria e reflexão em um único texto, hoje em dia falta disso, eu mesma não sei escrever sobre isso de forma tão curta tão bem escrita mais cheia de conteúdo. Você tem talento.

Beijos.

Falkner M. S. disse...

Pra mim fugir disso tudo, só mesmo viajando pro interior :\
e tem horas que é quase insuportável...

Eles