quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CCSP - 13:09 (algum dia)

Vou me conhecendo,
tenho medo.
Continuo,
agarro o vazio,
policio os amores,
versos nú entrelaçam
o que é meu,
o que não tem dono,
e o que deixou de ser.
Meus pés travam:
Paro e olho para o meu corpo,
não me reconheço
e meu corpo grita, aclama e pede por palmas.
Vejo dedos salientes,
tronco negro,
joelhos calados,
pés de andarilho.
Começo a reconhecer- me,
entro em estado ísta,
não é uma mudança,
é apenas a - ressureição - de minha identidade.

5 comentários:

Esther disse...

uau! pausa pra respirar! palavras fortes e imagens igualmente, adorei teu estilo, tua maré, tua vasão...
to seguindo seu blog pq adorei
xeru

Anônimo disse...

E como eu gostei de ler isso, me encontrei nesse seu texto, um texto forte sobre um momento que eu acredito que todo mundo vai passar.

Fernanda Zanol. disse...

Adorei. E acho que nunca podemos desistir de conhecer a nós mesmos.

bjooo.

Menino de papel, Menino de asas disse...

Também gostei desse texto. Do novo visual do blog também.

nick mendes disse...

passando por alguns blogs..gostei, parabéns.

Eles