sábado, 7 de fevereiro de 2009

dois pontos.

dessa vez não me perdi,
estou intacto, o sal já saiu de meu corpo,
já não faço parte desta massa,
hoje acordo pensando nas coisas boas de meu dia,
na parte da manhã, e no meu final de noite,
pensando no momento de respiração,
e no momento de falta de respiração,
queria uma casa pra morar, e guardar todos meu amores,
seja meu cds, meu curso, minha vida,
procurar um sentido óbvio para o amor,
para o amar, e para a morte,
e ainda mais, para a vida, porque sem a morte não
existiria minha vida,
foi necessário morrer, pra me enxergar de longe,
e sentir de perto,
e perder a maioria dos ônibus, por esquecer dos sinais,
aprender não é suficiente,
aliás aprender é ser hipócrita demais, nunca niguém aprende,
apenas erramos de formas diferentes,
não direi que nunca errei, e que nunca vou errar,
nunca,
eu errei, quero errar, e não estou afim de aprender,
minha valsa fúnebre é apenas um grito de esquecimento,
hoje quero ver o que o vj tem pra esta noite, e
aproveitar um embalo de sábado a noite.

Um comentário:

Camila Barbosa disse...

Acho que eu morro todos os dias e é até bom (:

Eles