domingo, 23 de novembro de 2008

Post No. 80

Dois corações destraidos, um isqueiro (daqueles que você perde toda sexta, antes de fumar o último), alguns pedaços de papel, e um lápis preto agregado a uma borracha, era quase 1:37 da manhã, minha idéias eram pesadas, muitas palavras de alto conteúdo, minha vonatde era de escerver muito, mas as palavras não se encaixavam, gastei tanta folha (peço até desculpas as árvores do país), mas minha mente se encontrava em um ponto desconfortável, é estava tudo tão bagunçado, vonatdes agora eram reflexos, reflexos de sentimentos, de ações, minha visão agora é nitída, meu amor é de segunda, meu abraço é de primeira, meu calor, já nem tem categoria, acabei com toda borracha, escrever não é fácil, principalmente para alguém que vive trancado a idéias, a vontades, a modos, como eu.
Meu silêncio é minha troca de alegrias, eu me faço feliz, eu me sinto único entre uma sala onde só existe uma porta, e alguns rabiscos, e umas palavras jogada no chão, e uma narrativa silênciosa de uma projeção falida.
É foi desta forma que o vácuo da minha vida vem se perdendo. E é, naquela noite eu tinha dois corações.

Um comentário:

Camila Barbosa disse...

Dois corações?
Eu com um só quase peço arrego.
Corajoso você, até me causa inveja.
Quanto ao isqueiro eu sempre acreditei que existe "O doende do isqueiro", é incrivel como os isqueiros somem do nada. Isso me assusta. rs
Beijos

Eles