sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

uma sexta, evaporar.

Ela era seu próprio drama. Se trancava no espelho. Sua vaidade era imensa, seu corpo pequeno demais. Eu sempre pedi, implorei. Mas ela nunca se cuidou.

Morreu.

Pediu ajuda. Gritou. Matou outros. Secou olhares, enxugou promessas, beijou almas, destruiu almas.

Perdeu- se.

Morreu- se.

Sobreviveu e assim morria novamente. Não é certo ficar se matando dessa forma, dizia. Não é certo matar outros de forma tão sem coração, sentia. Sentir não é sentir- se e ponto. Você precisa entender que tudo, extremamente tudo é guiado pelo sol, céu e lua. E a lua não sorri como pensas, a lua grita, chora, entra em depressão. Não é à toa que ela é quase sempre noturna. Ela gosta da observação quando uns dormem, outros nascem, e certos morrem. A lua gosta de observar, o sol de iluminar e cegar e o céu de ter.

tê- lo até tinha, mas tê- lo não basta.

Um comentário:

Folhetim Cultural disse...

olá tenha um bom fim de semana. Parabéns pelo teu blog. Gostaria que conhece se o meu informativofolhetimcultural.blogspot.com espero que goste.

Ass: Magno Oliveira

Eles